Pantanal de Marimbus e Cachoeira do Roncador – Igatú e Mucugê – Chapada Diamantina

Dia 4 – Continuação

Não tínhamos ideia de que Igatú era tão fora das vias principais. A cidadezinha tem dois acessos e com uma estrada bem complicada. Uma delas é inteira de pedra, e outra uma boa parte de pedra. Tem que andar muito devagar, se não é capaz do carro desmontar ali. E a última coisa que a gente precisa nessas viagens é um carro quebrado em um lugar isolado.

Bom, chegamos já era meio tarde, mas ainda deu tempo de tomar um banho e sair para comer.

Não tinha muita opção ali. Acabamos parando para comer em um lugar de açaí. Estava bem gostoso!

Dia 5

Acordamos com calma, fui andar um pouquinho na pousada e depois tomar café.

A primeira parada do dia era o Pantanal de Marimbus. Depois da viagem a 20km/h na estrada de pedra, pegamos a estrada principal e logo chegamos lá.

Pagamos o ingresso logo na entrada e descemos até a beira do rio para encontrar nosso guia.

Estava bem tranquilo esse dia. Tinha pouca gente ali.

Encontramos o guia e fomos para a água!

O lugar é bem bonito! É impressionante aquele tanto de água em um lugar tão seco!

Depois de um tempo paramos em uma parte mais rasa para ficar curtindo e tomando banho no rio.

Depois iniciamos a volta por um caminho um pouco diferente.

E foi isso! Um passeio diferente. Lá não é tão bonito como outros mini pantanais que existem por aí (Como o Tanquã aqui em Piracicaba, por exemplo), mas mesmo assim valeu muito o passeio! Certamente voltaria.

Na saída paramos para comer um pouco na vendinha que tem na entrada e pegamos as dicas de como chegar na Cachoeira do Roncador.

Existia uma chance de atolar o carro nesse caminho e era necessário prestar muita atenção para não errar o caminho…

Infelizmente algo não saiu como o planejado, e o carro atolou……………

Eu fiquei enfurecido na hora. A entrada para desviar da areia fofa não era tão clara e eu como estava prestando atenção no chão para não cair em um buraco, acabei não vendo a entrada e o carro imediatamente atolou.

Foi treta essa hora. A gente já tinha andado bastante e não tinha muita opção a não ser voltar tudo aquilo até a estrada e tentar pedir alguma ajuda lá. Celular ali não pega nem em sonho.

Depois de algumas tentativas frustradas de mover o carro, já estávamos nos arrumando para andar quando um cara com uma 4×4 passa por esse caminho que estávamos. O cara não queria muito parar para não correr o risco de atolar também, mas acabou parando. Ele acabou falando que iria tentar tirar o carro com uma corda que ele tinha e se não desse certo ele iria ver se nos dava uma carona até algum lugar para pedir ajuda.

Na primeira tentativa a corda quebrou….. PQP!!!!!!!

Mas o que sobrou ainda dava para mais uma tentativa… Arrumamos o nó direitinho em baixo do carro para ver se dessa vez não dava zica e fomos para a última tentativa…

E inacreditavelmente o carro saiu!!!!

Nossa senhora, foi um alívio que eu nem consigo explicar.

Esse cara deve ter sido provavelmente a única pessoa que possou por aquele caminho no dia inteiro… Talvez em mais de um dia… Foi um negócio divino!

Depois disso, já pelo caminho certo, decidimos continuar o rolê até o Roncador.

Por esse caminho, temos que parar o carro 6km antes da cachoeira e seguir a pé, pois não tem como cruzar o rio de carro (Já bastava um atolamento no dia).

Bom, lá vamos nós…

Foi bem cansativo. Chegamos já pedindo arrego no restaurante que é a porta de entrada da cachoeira.

Antes de seguirmos, decidimos almoçar ali.

Eu estava só o pó.

Bom, fomos então para a cachoeira!

O lugar é bem legal. Vários poços se formam que dá para ficar curtindo igual uma jacuzzi natural.

Tudo ali é muito escorregadio e não é tão simples ficar andando por ali, mas com cuidado dá para ver tudo!

O sol já estava se pondo e, “pra variar”, fomos os últimos a ir embora!

Só que aí vem aquela lembrança… São 6km de volta até o carro que nenhum de nós 2 estava a fim de andar. A Tati já logo lançou uma ideia nos caras do restaurante e arrumamos um cara de moto para nos levar até a margem do rio!

Pqp, ela conseguiu e isso salvou o dia!!!!!!

Eu fui primeiro e depois ele foi buscar a Tati. Ele cobrou R$ 70 para levar nós 2. Foi um ótimo negócio para nós 3!!!!

Tocamos de volta para Igatú, ainda com medo do carro atolar, pq tem trecho que se bobear, carro comum atola, mesmo não sendo a parte que já é proibitiva. Teve uma hora que o carro embicou na areia que subiu areia até pelo teto do carro!!!! Hahahaha! Foi treta! Não sei como não deu nenhuma merda!

Daí fizemos a estrada de pedra de noite. É legal como passeio! Tem muito animal na beira da estrada!

Já na cidade fomos jantar em um restaurante bem legalzinho!

Nós ficamos nas mesas do lado de fora e em um determinado momento a gente vê um reboliço em uma das mesas……

Era uma cobra que tinha passado por cima do pé de um dos clientes! Hahaha!

A galera começou a correr de lá, e eu correr para lá! Eu queria uma foto da cobra!

E consegui!!!

Depois da aventura eu só fica chamando o gato para ficar do meu lado lá!!! Hahaha!

Aí depois o dono foi sentar lá conosco para conversar um pouco! Foi bem bacana e a comida estava ótima!

Dia 6

Acabei acordando super cedo e fiquei esperando a hora do café tirando umas fotos no hotel. Era um lugar bem legal!

Daí saímos para conhecer a cidade.

Igatú é conhecida como a cidade de pedra e realmente foi uma ótima ideia ter conhecido a cidade. É diferente de tudo e muito charmosa! O nosso hotel era ótimo e tivemos tempo de andar por lá. Valeu mesmo!

Então fechamos as malas e saímos em direção à Cachoeira do Buracão. De lá iríamos para Ibicoara, que é a cidade mais estruturada ali da região.

No caminho paramos no Cemitério Bizantino de Mucugê.

ContinuaCachoeira do Buracão

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