2º ato – O ar quente
A outra grande atração da cidade é o Balonismo. É aquele tipo de coisa que a gente vê na TV, acha lindo, mas fica esperando quem sabe um dia estar em um lugar como a Capadócia para quem sabe decidir fazer.
Claro que por lá deve ser mais bacana que em Boituva, mas é uma experiência muito legal, independente de onde seja.
Eu ganhei meu voo de presente! Esse sim foi um presente bacana!!!!!
Só foi um pouco difícil fazer o voo… Tentamos umas 4 vezes marcar e o voo não rolava por conta das condições climáticas.
Até que uma vez confirmaram o voo e lá fomos nós para Boituva. Acorda 4 da manhã e pega o carro ainda meio zumbi para lá.
Chegamos e ainda estava escuro. Tomamos um café da manhã de café e bolachas e fomos para o local da decolagem para ver a preparação dos balões.
No final das contas essa foi para mim a melhor parte do passeio. Explico logo mais.
São várias operadoras que começam a encher seus balões em um grande campo aberto… Aí mistura aquelas cores, com as rajadas de fogo dos maçaricos, com o sol nascendo… Realmente muito legal.
Junta com isso aquele fiozinho de adrenalina que já chega ao pensar que em alguns minutos eu ia voar em uma cesta de palha!
Bom, o balão enche, todo mundo se pirulita para cima da cesta e o balão começa a subir! Outro momento bem legal, olhar os outros balões subindo bem pertinho do nosso… Ver a cidade lá de cima… Muito legal!!!
Mas……………….. Como o tempo não estava bom, o cara do balão vai descendo, e descendo, e descendo……..
Quando vimos, estávamos voando a uns 2 metros do chão, se muito. Achei que alguém ia descer por ali e a gente ia continuar a viagem! :-p
Foi péssimo! Voamos alto por menos de 5 minutos e todo o resto do passeio foi rente ao chão… Tipo, para isso eu não preciso pagar um balão para fazer… Vou na caçamba de uma camionete que é até mais divertido.
O pessoal reclamou com o cara, mas ele disse que era por conta das condições do tempo e tal…
Nossa, foi muito chato… Muito mesmo… Estávamos até ficando meio mal humorados com a situação. Já não via a hora do Balão pousar de vez para irmos embora para casa.
Teve uma hora que ele chegou a bater a cesta no chão no meio de uma plantação de cana de açúcar, a gente só se protegendo das folhas, e o cara arrebentando a plantação de alguém.
Para fazer essa patifaria, era melhor não ter voado.
Bom, aterrissamos sem grandes problemas, ganhamos uma taça de um espumante bem doce e o transporte dos caras nos levou de volta. Aí tomamos um café da manhã mais reforçado e pegamos nosso caminho de volta para São Paulo.