Cachoeira da Fumaça e Cachoeira do Riachinho – Palmeiras – Chapada Diamantina

Fala Viageiros!

Fui agora em Setembro para a Chapada Diamantina e vou contar aqui um pouco das histórias, deixar umas dicas e o principal, mostrar umas fotos daquele lugar espetacular que passei!

Vai ter bastante foto no meu Instagram: @profissaoviageiro

Não esqueçam de seguir lá! Obrigado!

E dessa vez no YouTube do Profissão Viageiro vai sair mesmo o vídeo da viagem! Quem puder dar uma força lá, agradeço! Começando a página do zero!

Essa viagem foi adiada 3 vezes por conta da pandemia e foi um terror conseguir remarcá-la. Mas finalmente conseguimos embarcar e deu tudo certo.

Foram 8 dias de viagem e o roteiro ficou assim:

SP – Salvador de avião e aluguel de carro em Salvador;

Daí foi de carro: Salvador – Palmeiras – Lençóis – Igatú – Ibicoara – Salvador.

E foi assim:

Dia 1

Nosso voo saia cedo de São Paulo e na hora do almoço já estávamos em Salvador.

Pegamos o carro na locadora do aeroporto mesmo e já caímos na estrada. Como não havíamos almoçado, paramos em um posto para comer alguma coisa só para aguentar até o final do dia.

Daí pegamos a BR e viajamos a tarde inteira em direção à Palmeiras.

Paramos só para um açaí mesmo, porque estava um calor forte por lá!

A estrada é ruim, mesmo no trecho entre Salvador e Feira de Santana, apesar de ser uma estrada pedagiada. Depois de Feira ainda piora um pouco. Muito caminhão e muitos dos caminhoneiros não se preocupam muito com leis de trânsito. Dá para entender o tanto de acidentes que vemos na estrada.

Chegamos já estava escuro e não tinha muito o que fazer. Por sorte nossa pousada servia uma pizza bem gostosa e ficamos por lá mesmo curtindo nossa primeira noite.

Dia 2

Sem muita pressa tomamos nosso café da manhã na pousada. Tivemos que arrumar as coisas e já fazer o check out, pois era a única noite que passaríamos em Palmeiras.

Seguimos então em direção à Cachoeira da Fumaça, que era nossa primeira atração do dia. Saindo de Palmeiras vamos na direção do Vale do Capão. Muita poeira na estrada de terra, mas ela estava ok.

No caminho vimos um cara já mais velho pedindo carona e paramos. Ele era americano e estava no Brasil já há algum tempo. Não falava muito português.

É engraçado ver esses gringos que se mudam para um lugar desses. Imagina a mudança de vida dele… Agora o cara anda com penas e colares!

Acabamos perdendo a entrada da Cachoeira da Fumaça e chegando no Vale do Capão, ou em “The Village”, como o gringo chamava! Estava rolando uma feirinha no centro do lugar. Várias barraquinhas.

Bom, deixamos o nosso amigo lá e voltamos para achar a entrada da cachoeira. Ainda nos perdemos um pouco porque o Google não sabe onde fica a entrada, então ele queria nos mandar para um outro lado que não tinha nada a ver. Ainda bem que perguntamos.

A entrada da Cachoeira da Fumaça fica em uma entradinha meio “disfarçada”. Parece mais a entrada para a casa de alguém do que a entrada para a principal atração da região.

Para entrar na trilha, não existe uma cobrança obrigatória, mas eles pedem uma doação voluntária para ajudar com a preservação do lugar e no combate a incêndios.

Não é obrigatório entrar com guia. Nós fomos sós e foi bem tranquilo.

Bom, aí vem a trilha…

O começo é uma subida sem fim que você já deixa 80% da sua energia do dia nela!

Quando essa etapa é vencida, todo o resto da trilha é plana.

É um passeio bem bonito.

Quando se chega ao final, existem algumas opções para ver a cachoeira de lugares diferentes. Cruzamos o rio e fomos no lugar que é o mais famoso.

Boa parte das pessoas que estavam fazendo a trilha nesse dia estava nesse lugar, que o pessoal aproveita para descansar e comer, enquanto tira as fotos.

Acho que única vantagem de ter guia nessa trilha é que tem o cara para tirar suas fotos lá. Mas como eu levei meu tripé, consegui fazer umas fotos!

A cachoeira estava quase seca. Foi uma época de muita seca na região.

O mais legal disso é que a cachoeira “caia para cima”! Assim que a água começava a cair, o vento já a jogava para cima. Certamente quem estava lá em cima se molhava muito mais do que quem eventualmente estivesse lá embaixo.

Lá é bem bonito, mas certamente estaria mais bonito ainda se a cachoeira estivesse mais carregada.

Depois que tínhamos tirado todas as fotos que queríamos, fomos para o outro lado ver por um ângulo diferente.

Acabamos nem indo até o final aonde o pessoal chegava. Depois de um tempinho ali já iniciamos a volta.

Não esperava que fosse tão cansativo assim. Ainda bem que a paisagem ia nos distraindo. Mas quando chegou o trecho final, e meu joelho já não estava muito contente, aquela descida veio para dar uma castigada.

Quando chegamos lá em baixo paramos em uma vendinha para tomar água de coco e comer um pastel de jaca.

Como ainda estava claro, decidimos ir pegar o pôr do sol na Cachoeira do Riachinho.

Aqui a entrada já é paga. Acho que foi R$ 12 por pessoa. Tinha até que bastante gente lá para ver o pôr do sol, que de fato foi muito bonito.

Eu ainda me arrisquei no poço da cachoeira, mas tem muita pedra. Meio desconfortável andar por ali.

Depois do espetáculo, seguimos para Lençóis.

Continua – Pratinha e Gruta da Fumaça

Pratinha e Gruta da Fumaça – Lençóis – Chapada Diamantina

Dia 2 – Continuação

Chegamos em Lençóis já era meio tarde, mas conseguimos nos arrumar e ir jantar na cidade. Bem charmoso o lugar. Comemos uma carne e estava bem gostosa.

E de barriga cheia, fomos descansar.

Dia 3

Nesse dia o único lugar no roteiro era a Pratinha, mas como tínhamos bastante tempo, após conversar com o pessoal do lugar que estávamos, decidimos ir para a Gruta da Fumaça (ou Gruta da Fumacinha).

A Gruta da Fumaça fica perto da estrada de acesso para a Fazenda da Pratinha, então era bem tranquilo.

A entrada custou R$ 80 para os 2, mas fizemos questão de irmos apenas nós 2 com o guia. Queremos tranquilidade para ver as coisas e tirar as fotos.

Demoramos umas 3 ou 4 vezes mais que o pessoal costumas demorar lá dentro e valeu muito a pena!

No final o nosso guia ainda nos levou em uma parte para relaxar antes de sairmos. Apagamos a lanterna e ficamos sentados no meio daquela escuridão só curtindo o silêncio e os sons da caverna! Foi muito show!!!!

De lá, seguimos para a Pratinha

A Pratinha é sem dúvida o lugar com mais estrutura da região. E tudo é muito bonito por lá.

A entrada estava R$ 60 por pessoa. Ainda pagamos mais R$ 60 para fazer a flutuação dentro da Gruta da Pratinha.

Bom, a primeira coisa foi almoçar antes de seguir para os passeios. Tomamos depois um açaí na companhia dos micos da região!

Fomos então para a Gruta Azul.

No caminho para lá havia alguns guarda-sóis que depois que fomos entender que eram para a galera que fica na fila… Aquele lugar na temporada deve ferver de um jeito insano, que o pessoal colocou até guarda sol para proteger o povo. A ideia foi ótima, mas eu tenho pena de quem fica em uma fila daquele tamanho para entrar na gruta.

Chegamos e não tinha ninguém lá. Foi bom porque pude arrumar o circo para tirar umas fotos.

Quando deu 2 horas a galera começou a chegar, porque é o horário que o raio de sol começa a entrar melhor na gruta. Mas nessa hora a gente já estava quase acabando.

Depois ficamos passeando um pouco por lá antes de descer para a Gruta da Pratinha para fazer nossa flutuação.

Quando descemos para a Pratinha, ainda aproveitei para fazer umas fotos de lá. Aquele lugar é lindo.

Na hora eu não tinha ficado muito feliz com o resultado das fotos, mas chegando em casa uma foto de lá que acabou sendo escolhida para imprimirmos em Fine Art um quadro de mais de 1 metro de largura!

Algumas fotos de lá já foram selecionadas e vão estar à venda no meu site de fotografia! Tem cada foto show!

Aí fomos para a flutuação. Achei bem legal! A caverna é grande e a gente vai nadando até ficar bem escuro.

Vimos peixes grandes, caramujos e muitas formações.

Bem bonito!

Depois ainda fui tirar umas fotos de um mirante, antes de darmos a volta para o outro lado do lago.

Esse outro lado do lago também é lindo! Um visual deslumbrante do pôr do sol!

Como nossos planos de ver o pôr do sol nesse dia no Morro do Pai Inácio já haviam ido pelo ralo, continuamos por lá e acabamos jantando lá mesmo.

Pedimos uma carne de sol e estava muito boa!

Um dos proprietários foi lá conversar com a gente e ficou nos contando das coisas de lá. Bem legal.

Inclusive conversamos que eu não havia encontrado o hotel que fica lá dentro nos sites que eu procurei hospedagem. Eles têm um hotel lá dentro da fazenda e deve ser bem bacana passar a noite lá!

Ficou para a próxima.

Dia 4

Já era o dia de deixar Lençóis.

Vou falar que no final das contas, apesar de Lençóis ser a principal cidade da Chapada, eu achei que foi a mais dispensável de todas. Todas as principais atrações estão mais perto de alguma outra cidade. Lençóis tem a vida noturna mais agitada e mais opções de restaurantes, mas honestamente, é completamente possível fazer o rolê todo sem ficar lá.

E eu fico pensando no pessoal que faz tudo saindo de lá… Que tempo mais mal gasto em estrada que vira o passeio dessas pessoas.

Mas a cidade é bem bonitinha, sem dúvida. Gostamos bastante de lá.

Nesse dia antes de partir ficamos andando pela cidade. Tudo muito bonitinho!

Então já com as malas no carro partimos para o Poço Encantado.

ContinuaPoço Encantado e Poço Azul

Poço Azul e Poço Encantado – Chapada Diamantina

Dia 4 – Continuação

Preferi ir ao Poço Encantado antes do Poço Azul pois o horário do raio de Sol do Poço Encantado acaba antes do que no Poço Azul. Mas não adiantou… O raio de Sol parou de entrar na caverna 5 dias antes. No Poço Encantado ele só entra até meados de Setembro e eu cheguei uns dias atrasado.

Esses eram os dois passeios do dia, antes de chegarmos em Igatú.

Esses dois poços, e a Pratinha também, são os passeios mais tranquilos que fui, e consequentemente, os mais lotados. Tinha muita excursão lá nesse dia. Demoramos mais de 2 horas para chegar nossa vez de entrar no poço. Imagino o que deve ser esse lugar durante a temporada…

Era uma galera que certamente não encontraríamos em uma trilha como a da Fumacinha, por exemplo. Muita selfie e pouca trilha!

Acabamos encontrado um lugar mais silencioso e ficamos esperando nossa vez. Aproveitei e fiz umas fotos dos pássaros por ali.

Finalmente chegou nossa vez! Tem uma pequena caminhada e uma entrada meio apertada na caverna. Lá dentro é um show!

Aqui no Poço Encantado não é permitido entrar na água. Só podemos apreciar a beleza de longe.

Valeu bastante o passeio!

Partimos para o Poço Azul então! Pegamos umas dicas para ir por um caminho por dentro e cortar uma boa pernada de estrada.

Achamos bem o caminho e paramos o carro na abeira do rio. Atravessamos o rio a pé e fomos comprar nosso ingresso.

Mas lá tinha o mesmo problema… Era muita gente antes de nós e iria demorar muito.

Eu vi que eu iria perder aqui também o raio de sol entrando na caverna, mas então fui falar com o pessoal lá.

Pedi para descer apenas com minha câmera e fazer umas fotos antes do raio ir embora. O pessoal foi muito gente boa e liberou!

Aliás, o tempo inteiro fomos muito bem tratados pelo pessoal de lá! Estão de parabéns!

Depois das fotos eu voltei lá para cima para esperar minha vez de descer. Foi bom que deu tempo de almoçar e sair para fazer umas fotos.

No Poço Azul podemos entrar na água e ficar lá uns 15 minutos fazendo flutuação naquele lugar lindo!!!!

Na hora de ir embora ainda paramos para curtir o pôr do Sol na beira do rio.

Partimos então para Igatú.

ContinuaIgatú

Pantanal de Marimbus e Cachoeira do Roncador – Igatú e Mucugê – Chapada Diamantina

Dia 4 – Continuação

Não tínhamos ideia de que Igatú era tão fora das vias principais. A cidadezinha tem dois acessos e com uma estrada bem complicada. Uma delas é inteira de pedra, e outra uma boa parte de pedra. Tem que andar muito devagar, se não é capaz do carro desmontar ali. E a última coisa que a gente precisa nessas viagens é um carro quebrado em um lugar isolado.

Bom, chegamos já era meio tarde, mas ainda deu tempo de tomar um banho e sair para comer.

Não tinha muita opção ali. Acabamos parando para comer em um lugar de açaí. Estava bem gostoso!

Dia 5

Acordamos com calma, fui andar um pouquinho na pousada e depois tomar café.

A primeira parada do dia era o Pantanal de Marimbus. Depois da viagem a 20km/h na estrada de pedra, pegamos a estrada principal e logo chegamos lá.

Pagamos o ingresso logo na entrada e descemos até a beira do rio para encontrar nosso guia.

Estava bem tranquilo esse dia. Tinha pouca gente ali.

Encontramos o guia e fomos para a água!

O lugar é bem bonito! É impressionante aquele tanto de água em um lugar tão seco!

Depois de um tempo paramos em uma parte mais rasa para ficar curtindo e tomando banho no rio.

Depois iniciamos a volta por um caminho um pouco diferente.

E foi isso! Um passeio diferente. Lá não é tão bonito como outros mini pantanais que existem por aí (Como o Tanquã aqui em Piracicaba, por exemplo), mas mesmo assim valeu muito o passeio! Certamente voltaria.

Na saída paramos para comer um pouco na vendinha que tem na entrada e pegamos as dicas de como chegar na Cachoeira do Roncador.

Existia uma chance de atolar o carro nesse caminho e era necessário prestar muita atenção para não errar o caminho…

Infelizmente algo não saiu como o planejado, e o carro atolou……………

Eu fiquei enfurecido na hora. A entrada para desviar da areia fofa não era tão clara e eu como estava prestando atenção no chão para não cair em um buraco, acabei não vendo a entrada e o carro imediatamente atolou.

Foi treta essa hora. A gente já tinha andado bastante e não tinha muita opção a não ser voltar tudo aquilo até a estrada e tentar pedir alguma ajuda lá. Celular ali não pega nem em sonho.

Depois de algumas tentativas frustradas de mover o carro, já estávamos nos arrumando para andar quando um cara com uma 4×4 passa por esse caminho que estávamos. O cara não queria muito parar para não correr o risco de atolar também, mas acabou parando. Ele acabou falando que iria tentar tirar o carro com uma corda que ele tinha e se não desse certo ele iria ver se nos dava uma carona até algum lugar para pedir ajuda.

Na primeira tentativa a corda quebrou….. PQP!!!!!!!

Mas o que sobrou ainda dava para mais uma tentativa… Arrumamos o nó direitinho em baixo do carro para ver se dessa vez não dava zica e fomos para a última tentativa…

E inacreditavelmente o carro saiu!!!!

Nossa senhora, foi um alívio que eu nem consigo explicar.

Esse cara deve ter sido provavelmente a única pessoa que possou por aquele caminho no dia inteiro… Talvez em mais de um dia… Foi um negócio divino!

Depois disso, já pelo caminho certo, decidimos continuar o rolê até o Roncador.

Por esse caminho, temos que parar o carro 6km antes da cachoeira e seguir a pé, pois não tem como cruzar o rio de carro (Já bastava um atolamento no dia).

Bom, lá vamos nós…

Foi bem cansativo. Chegamos já pedindo arrego no restaurante que é a porta de entrada da cachoeira.

Antes de seguirmos, decidimos almoçar ali.

Eu estava só o pó.

Bom, fomos então para a cachoeira!

O lugar é bem legal. Vários poços se formam que dá para ficar curtindo igual uma jacuzzi natural.

Tudo ali é muito escorregadio e não é tão simples ficar andando por ali, mas com cuidado dá para ver tudo!

O sol já estava se pondo e, “pra variar”, fomos os últimos a ir embora!

Só que aí vem aquela lembrança… São 6km de volta até o carro que nenhum de nós 2 estava a fim de andar. A Tati já logo lançou uma ideia nos caras do restaurante e arrumamos um cara de moto para nos levar até a margem do rio!

Pqp, ela conseguiu e isso salvou o dia!!!!!!

Eu fui primeiro e depois ele foi buscar a Tati. Ele cobrou R$ 70 para levar nós 2. Foi um ótimo negócio para nós 3!!!!

Tocamos de volta para Igatú, ainda com medo do carro atolar, pq tem trecho que se bobear, carro comum atola, mesmo não sendo a parte que já é proibitiva. Teve uma hora que o carro embicou na areia que subiu areia até pelo teto do carro!!!! Hahahaha! Foi treta! Não sei como não deu nenhuma merda!

Daí fizemos a estrada de pedra de noite. É legal como passeio! Tem muito animal na beira da estrada!

Já na cidade fomos jantar em um restaurante bem legalzinho!

Nós ficamos nas mesas do lado de fora e em um determinado momento a gente vê um reboliço em uma das mesas……

Era uma cobra que tinha passado por cima do pé de um dos clientes! Hahaha!

A galera começou a correr de lá, e eu correr para lá! Eu queria uma foto da cobra!

E consegui!!!

Depois da aventura eu só fica chamando o gato para ficar do meu lado lá!!! Hahaha!

Aí depois o dono foi sentar lá conosco para conversar um pouco! Foi bem bacana e a comida estava ótima!

Dia 6

Acabei acordando super cedo e fiquei esperando a hora do café tirando umas fotos no hotel. Era um lugar bem legal!

Daí saímos para conhecer a cidade.

Igatú é conhecida como a cidade de pedra e realmente foi uma ótima ideia ter conhecido a cidade. É diferente de tudo e muito charmosa! O nosso hotel era ótimo e tivemos tempo de andar por lá. Valeu mesmo!

Então fechamos as malas e saímos em direção à Cachoeira do Buracão. De lá iríamos para Ibicoara, que é a cidade mais estruturada ali da região.

No caminho paramos no Cemitério Bizantino de Mucugê.

ContinuaCachoeira do Buracão

Cachoeira do Buracão – Ibicoara – Chapada Diamantina

Dia 6 – Continuação

Depois que chegamos em Ibicoara, ainda pegamos um belo chão até a entrada do Parque Municipal onde fica a Cachoeira do Buracão. Mas no final estava certo o caminho, porque cheguei a duvidar disso. Muito isolado e sem absolutamente nenhuma indicação de placas ou qualquer coisa.

Lá pagamos a taxa de entrada (R$ 15 por pessoa) e como não tínhamos guia, a menina da recepção chamou um para nós.

O guia chegou e fomos estacionar o carro para iniciar a trilha.

Ali tudo é muito bonito. É uma trilha muito legal.

No caminho paramos para ver a cachoeira de cima! É bem legal ali!

Depois uma bela descida e mais uma caminhada até o ponto de deixar as coisas e cair na água.

Temos que deixar todo o equipamento extra lá e ir até a cachoeira por dentro da água! É bem legal!

O guia vai por fora se agarrando nas pedras com uma bolsa estanque levando máquina fotográfica e carteiras.

Vamos nadando no meio daquele canyon maravilhoso!

E no final, quando a cachoeira finalmente aparece, e um negócio irado!!!!

Fomos até debaixo da cachoeira para recarregar todas as energias possíveis…

Depois ficamos nas pedras apreciando aquela cachoeira linda, nos recuperando e tirando umas fotos.

Na volta fomos pelas pedras também.

Paramos então na Cachoeira das Orquídeas.

Curtimos um pouco antes da última pernada até voltar para o estacionamento.

Então tomamos mais um suco por lá e seguimos para nossa pousada. A pousada ficava em um lugar bem bonito, um pouco antes de chegar no asfalto.

De noite fomos até a cidade. Não encontramos muitas opções e a cidade estava com umas obras gigantes e então estava até meio complicado de rodar por lá. Fomos em um restaurante mais arrumadinho que encontramos e tivemos uma janta muito boa!

Como não encontramos mercado aberto, pegamos uma pizza para viagem que seria nosso almoço do dia seguinte. Passaríamos o dia inteiro na Cachoeira da Fumacinha e não tínhamos nada para comer. A pizza foi a melhor ideia!

ContinuaCachoeira da Fumacinha

Cachoeira da Fumacinha – Chapada Diamantina

Dia 7

Acordamos de madrugada para a trilha mais pesada da viagem. O pessoal da pousada foi muito gente fina e colocou café da manhã só para nós muito cedo ainda!

Nesse dia fomos acompanhados pelo guia Murilo (Bizil) e achamos ótimo.

Chegamos cedo e começamos nossa caminhada… No nosso ritmo, tirando fotos, olhando a paisagem… Tudo bem tranquilo!

Como é época de seca fizemos uma boa parte do caminho dentro do leito do rio.

É tudo muito lindo por lá.

No caminho vamos fazendo algumas pequenas paradas para recuperar o fôlego.

Todo o tempo com novas aventuras!

Inclusive uma parte temos que escalar uma parede de pedras para continuar.

No caminho existe uma fonte de água mineral que com ajuda de algumas folhas podemos nos refrescar pelo caminho!

E o caminho vai ficando cada vez mais lindo!

E então passa por nós a primeira revoada de andorinhas, que na verdade se chamam Taperuçu de Coleira Branca (Streptoprocne zonaris). Nossa, foi muito bacana! Elas vivem na fenda da Cachoeira da Fumacinha, mas conforme as primeiras pessoas vão chegando lá, elas saem em bandos e passam o dia fora, voltando só no final da tarde.

Elas passam por nós resgando! Fazendo aquele barulho de vento! É muito bonito assistir isso!!!!!

Então caminhamos mais um pouco e chegamos na entrada da fenda onde fica a cachoeira. Que lugar!!!

Sempre Vivas

Para entrar aí sem ser nadando, tem que se agarrar nas pedras e ir fazendo um malabarismo ali… Complicadinho o negócio!

Mas depois disso tudo, vem a recompensa!

Uma das cachoeiras mais lindas que eu já vi em toda minha vida! Sem dúvida nenhuma!

Depois de um tempo contemplando essa obra divina, a Tati criou coragem de entrar na água. Coragem porque é uma das águas mais geladas que eu já entrei. É muito fria mesmo!!!

Depois foi minha vez de encarar.

Eu acabei criando coragem e fui até de baixo da cachoeira. Que experiência maravilhosa!!!

Na volta estava tão frio que cheguei a ficar preocupado… Mas foi tudo bem!

Quando voltamos o Murilo havia feito um delicioso café para nós que foi a melhor coisa para esquentar!

Ainda ficamos um bom tempo por lá e depois fomos tirar umas fotos instagramers na tradicional pedra que fica na frente da cachoeira.

O Murilo é tão preparado que até uma escadinha para ajudar na subida da pedra ele tem!

E aí, toma-lhe foto!

E então chegou a hora triste do passeio… A hora de ir embora.

Juntamos nossas coisas e partimos. Uma longa caminhada nos aguardava

Logo que saímos da parte mais fechada do canyon, o Murilo já avistou uma linda moradora local…

Seguimos então nosso caminho.

Mas pouco tempo depois, a botinha da Timberland da Tati abriu inteira no meio da trilho. Era uma bota com pouquíssimo uso e simplesmente se abriu inteira.

Como pode uma bota dessa que custa uma fortuna simplesmente perder a sola no meio de uma trilha dessas?

Por sorte o Murilo tinha uma cola justamente para situações como essa e consertou a sola da bota dela.

Foi muita sorte estarmos com ele, porque ainda faltavam muitos quilômetros e sem a sola da bota ela estaria em apuros num lugar como esse.

Com a botinha reparada, seguimos nessa trilha incrível.

Paramos então para um último banho de cachoeira na Cachoeira do Encontro. É um lugar lindo que fechou com chave de ouro essa trilha!

Ficamos lá o quanto foi possível! E ainda ganhamos mais um café, que caiu muito bem com o resto da nossa pizza!!!!!

Tínhamos que partir, mas não antes sem tirar uma última foto… E a foto acabou sendo uma das minhas fotos preferidas!

Essa aí vai virar um enorme quadro em casa e na casa de quem mais quiser uma cópia! Já foi direto para minha galeria de Fine Art à venda.

Nosso caminho de volta ainda foi acompanhado do cachorro que mora na região e que todos os dias vai até a cachoeira para ganhar umas guloseimas dos turistas! Ele já é velhinho, mas pelo que contam, não falha nenhum dia!

Como éramos um dos últimos e ele já era conhecido do Murilo, ele foi nos acompanhando a volta inteira!

Ainda fizemos uma última parada antes do sprint final!

E no final das contas, fizemos o final da trilha no escuro. Não conseguimos chegar antes de anoitecer. Foi legal essa parte noturna do passeio, mas ainda bem que já era relativamente no final!

Como prêmio ainda paramos na casa de um conhecido do Murilo bem na saída da trilha para tomar um caldo de cana e comer ovos caipiras cozidos!

E foi isso. Não poderia ter sido melhor nosso último dia de passeios pela Chapada Diamantina!

Dia 8

Era o dia de voltar para casa. Era um longo caminho até Salvador para pegarmos nosso voo.

E foi isso, foram 1.700 km rodados de carro, mais uns 100 a pé!!!

Aproveitamos muito e esperamos algum dia poder voltar para fazer os passeios que não couberam nesse tempo.

E é isso! Se alguém tiver alguma dúvida e qualquer coisa que eu puder ajudar, é só falar!

Não esqueçam de seguir lá no insta: @profissaoviageiro.

Abraço viageiros!