Porto Seguro

Fala Viageiros!

Vou contar um pouco dessa deliciosa viagem para o Sul da Bahia no início do ano.

Mas antes, quem puder, segue lá a página no YouTube e no Instagram: @profissaoviageiro

Ficamos 15 dias entre o extremo sul, em Caravelas onde fui fazer o mergulho em Abrolhos, e Ilhéus, de onde meu voo retornava.

É a segunda vez que fui para essa região, mas dessa vez pude conhecer mais lugares lindos ainda pelo caminho, como Cumuruxatiba, que não tive a oportunidade de conhecer da primeira vez.

As principais cidades/praias que passamos foram: Porto Seguro – Caravelas – Prado – Cumuruxatiba – Caraíva – Trancoso – Arraial d’Ajuda – Ilheus.

A partir daí exploramos as principais praias e passeios dessas regiões.

E foi assim:

Dia 1

Cheguei em Porto Seguro já bem tarde. Fui direto para a pousada para descansar, o que não consegui fazer muito bem. O quarto não tinha nenhum isolamento acústico e os adolescentes durante a madrugada e os funcionários da pousada durante o início da manhã simplesmente não pararam de fazer barulho. Foi uma noite muito mal dormida.

Pela manhã tomei café, que estava ok, e saí para passear pela cidade. Fui andando até perto da balsa, passando pela Passarela do Álcool!

Fui para Porto Seguro na formatura do 3º colegial e aquele lugar só trazia lembranças boas!!!!

Na volta paramos em mercado e farmácia para comprar as coisas que precisavamos para seguir viagem.

Então fomos até o Aeroporto para pegar o carro e iniciar a viagem rumo ao sul. Acabei dando muita sorte e consegui um upgrade. Peguei uma Pick Up Toro que realmente foi muito melhor que o carro pequeno que havia alugado. As estradas são terríveis!

Bom, com tudo certo, parti para o sul! Amanhã é dia de mergulho em Abrolhos!!!

Continua: Caravelas (Abrolhos)

Caravelas (Abrolhos)

Dia 2

Era o dia do mergulho em Abrolhos.

Já havia deixado tudo organizado com antecedência com a operadora de mergulho que escolhi. Lá em Caravelas existem algumas que fazem o passeio.

O que acontece é que algumas não fazem o bate e volta no mesmo dia, e isso já limita um pouco a oferta. Outro detalhe é que não é todo dia que existem saídas para o bate e volta. Sendo assim, é importante para quem tem o tempo contado, fazer a reserva primeiro antes de organizar o roteiro, porque nem sempre vai encontrar saída no dia escolhido.

Para dormir embarcado lá em Abrolhos, existem opções de 2, 3, 4 dias. Até mais caso alguém queira é possível encontrar.

Quando fui da primeira vez para lá, fiz o de 2 dias. Dessa vez foi no bate e volta mesmo.

Bom, para chegar lá no horário, tive que acordar absurdamente cedo. A estrada estava linda com a névoa no meio dos coqueiros e o sol nascendo ao fundo… Lindo!!! Mas não tem nem acostamento na estrada, então não quis arriscar parar o carro no canto da estrada. O pessoal lá não é muito bom de volante e o horário ainda sugere gente com sono dirigindo!

Me encontrei com o pessoal da agência no píer de Caravelas e lá descobri que a menina que tinha feito minha reserva não tinha anotado que eu iria fazer o mergulho…… Inacreditável…

A sorte é que deu tempo do pessoal da agência ir buscar o equipamento e no fim eu consegui fazer o mergulho, mas fiquei bem puto na hora.

É um longo caminho até Abrolhos… Nessa lancha que é considerada rápida, foram 3 horas.

Andorinha do Rio – Tachycineta albiventer

Durante o trajeto não tem muito o que ver, especialmente em época que não é das baleias visitarem a região, mas quando chega lá, vale todo o cansaço!

A água do mar é maravilhosa! Todo o arquipélago é muito bonito! Um lugar especial!!!

A maioria das pessoas do barco não iria mergulhar, então logo que parou o pessoal já partiu para um snorkel perto de uma das ilhas, e eu me juntei a eles enquanto não chegava a hora do meu mergulho.

Estava cheio de tartarugas nesse lugar. Muito lindo!

Tartaruga Verde – Chelonia mydas
Peixe Cofre – Lactorrphyes polygonia
Peixe Frade – Pomacanthus paru
Arraia de Fogo – Dasyatis marianae

Depois fui chamado de volta ao barco para me arrumar para o mergulho. Diferente de muitos outros lugares, eles faziam apenas 1 cilindro o pacote. Mas beleza…

A parte ruim foi na hora que pulei na água… Minha câmera fotográfica travou e não funcionou o mergulho inteiro… Bem decepcionante!

Mas o mergulho foi lindo. Foi um mergulho raso, mas cheio de vida em uma água maravilhosa!

De volta ao barco o almoço estava pronto. Estava boa a comida.

Também fiz algumas fotos das aves do arquipélago:

Frente: Rabo de Palha de Bico Vermelho – Phaethon aethereus / Fundo: Atobá Pardo – Sula leucogaster
Atobá Grande – Sula dactylatra
Fragata – Fregata magnificens

Fomos então para perto de outra ilha onde um casal iria mergulhar novamente e enquanto isso fui fazer um snorkel. Mais uma vez muito bonito o lugar.

Peixe Bodião Azul (Papagaio Azul) – Scarus coeruleus

Depois o barco partiu lentamente passando pelas demais ilhas e aproveitei para tirar umas fotos.

Essas cabras que são algo muito louco lá!

Normalmente se pode descer em uma das ilhas para passear e ver as aves bem de pertinho, mas dessa vez por conta da pandemia a descida estava proibida.

Como tudo para empresas estatais é motivo para fechar, não trabalhar e não pensar, essa pandemia está ajudando muito nessas metas de empresas públicas. Então estava proibida a descida em uma ilha inabitada!

Bra zil zil zil!

E foi isso. Depois de algumas horas muito bem aproveitadas iniciamos nossa volta. Mais 3 horas até o píer de Caravelas.

Então seguimos para Prado, onde passamos os próximos dias.

Continua: Prado

Prado

Dia 3

Esse dia ficamos em Prado mesmo e pegamos praia na Praia Novo Prado.

A praia tem estrutura de restaurantes e uma longa faixa de areia. Passamos uma tarde bem gostosa lá.

A praia estava bem tranquila e fizemos até umas fotos mais bacanas por lá!

De noite fomos para o point de Prado, o Beco das Garrafas!

Andamos por lá e escolhemos um restaurante bacana para jantar.

E fomos pras cabeças! Pedimos um Camarão na Moranga para 4 pessoas! Hahaha!

A Tati come muito pouco, então minha missão era comer por 3 pessoas e meia! Hahahaha!!!!!

A missão foi árdua! Eu comi em um nível digno de programa de TV – Man X Food, versão Prado! Hahaha!

Bom, fiz o que podia, mas ainda sobrou um restinho. Sobrou bem pouco, mas foi realmente muita comida!

Eu tenho um bom histórico de suor de carne, mas hoje foi dia de suor de camarão!!!! Cheguei de volta à pousada molhado de suor e sem conseguir me mexer direito!!!

E foi isso, preciso me recuperar dessa orgia!

Dia 4

Esse dia era da visita ao Parque Nacional do Descobrimento, que fica em Prado.

Lá a visita é guiada e eu fiz a reserva com alguma antecedência com o pessoal. Foi bem tranquilo.

O parque estava deserto. Nós éramos os únicos visitantes do dia. Tudo bem que era época de pandemia e isso obviamente diminuiu muito as visitas, mas mesmo assim, o parque é muito pouco visitado em tempos normais. Não dá para entender…

Fora do Brasil, qualquer pracinha arrumadinha ganha divulgação e recebe um monte de visitantes. Aqui, esses locais são esquecidos, mesmo sendo tão bacanas.

O parque não tem uma estrutura boa, consequência óbvia de qualquer administração pública nesse país. Nem banheiro para visitantes tem. Tivemos que usar o banheiro dos funcionários.

Já as pessoas foram ótimas! Desde a reserva da data até depois da visita que ainda tive contato com eles. Todos muito simpáticos e prontos para nos ajudar.

Nosso guia foi o Márcio e adoramos ele! Foi muito legal ter feito o passeio com ele!

Fomos com meu carro parando nas atrações do parque.

Primeiro paramos na linda Gameleira e ficamos lá um tempo contemplando aquela linda obra da natureza!

Depois paramos na torre de observação de incêndios do parque, onde um elevador (que está quebrado) leva o pessoal da brigada de incêndio para um observatório bem alto onde se tem uma ótima visão do parque e de eventuais focos de incêndio.

De lá fomos para um mirante e ficamos curtindo um pouco aquele verde sem fim!

Iraúna de Bico Branco – Cacicus solitarius

Em seguida fomos para o lago que fica logo abaixo do mirante. O lugar é bonito e ficamos um tempinho por lá, aproveitando para tomar um lanche.

A partir de lá saí para andar um pouco pelo parque e tirar umas fotos.

Ariramba de Cauda Ruiva – Galbula ruficauda

Saímos para mais um trecho de carro onde também aproveitamos para descer um pouco e caminhar pela região.

Depois voltamos para o lago e ficamos por lá.

Voltamos então para a entrada do parque para a última trilha do passeio, a Trilha do Macaco.

No final ainda batemos um papo com o Marcio sobre o parque e ele nos contou a história dele como guia. Eu vou postar isso lá no meu YouTube em breve!

Eu ainda fiquei ali na região da entrada do parque tirando umas fotos de aves antes de ir embora. Até que rendeu algumas fotos!

Coleirinho – Sporophila caerulescens
Figuinha de Rabo Castanho – Conirostrum speciosum

E foi isso, fomos embora com a vontade de voltar em breve para explorar mais esse lindo parque!

Praia de Guaratiba – Prado

Como ainda tínhamos algumas horas de sol, fomos para a Praia de Guaratiba, no sul de Prado.

A praia é bonita e bem grande!

Eu cheguei pela entrada principal, que não fica dentro dos condomínios de lá, que são predominantes por ali.

Paramos no restaurante/barraca logo na entrada da praia para pedir algo para comer. O lugar já estava perto da hora de fechar e o cara era muito chucro. Eu quase tive que pedir desculpar por querer gastar meu dinheiro com ele! Inacreditável!

Aí como não tinha muita opção, fomos procurar outro lugar e recebemos a indicação que dentro dos condomínios havia restaurantes abertos na beira da praia.

Encontramos um lugar bem bonito e apesar do horário conseguimos comer e fomos bem atendidos.

De bônus estava rolando um Rock N’ Roll dos bons no som! Eu não gosto de música na praia, mas um bom Rock não tem como reclamar!

O peixinho estava ótimo!

Depois de comer fomos tirar umas fotos porque a luz já estava ficando ótima!

E assim encerramos o dia. De noite voltamos para o centrinho para jantar e passear um pouco.

Não foi das melhores experiências porque paramos em um barzinho fora do Beco das Garrafas, bem na praça principal da cidade.

A galera da cidade leva suas caixas de som para os bares e liga na maior das alturas, independente se outras caixas já estão ligadas e os carros na frente já estejam com seus porta-malas abertos com som no último volume.

Quando percebi estava no meio de um inferno sonoro e pedi para o pessoal do bar embalar para viagem minhas coisas e fomos embora o mais rápido possível.

Comi no hotel e já logo capotei!

Continua – Cumuruxatiba: https://profissaoviageiro.com/2021/10/02/cumuruxatiba/

Cumuruxatiba

Dia 5

Era o dia de sair de Prado e conhecer a Ponta do Corumbau. Fiquei um tempo ainda passeando ali na região da pousada para tirar umas fotos antes de partir.

João de Barro – Furnarius rufus
Corrupião – Icterus jamacaii
Periquito Rei – Eupsittula aurea

Fui então em direção à Ponta do Corumbau. Lá iria encontrar um casal de amigos que vieram de Caraíva para nos encontrar.

A ponta do Corumbau tem uma boa estrutura de restaurantes, pousadas e um grande resort. É uma praia muito bonita, porém mais movimentada.

Mas andando um pouquinho para longe da muvuquinha ao redor dos restaurantes, a praia já fica deserta e se pode curtir toda essa beleza bem tranquilo!

Ficamos curtindo o dia inteiro por lá, um lugar muito lindo!

A Gio e o Ross tinham hora para ir embora, pois tinham que pegar um buggy de volta para Caraíva. Acabei acompanhando-os até a saída do buggy.

Depois voltei andando por dentro, na entrada da reserva indígena que tem ali.

Já estava escurecendo e resolvi jantar antes de seguir para a próxima base, que seria em Cumuruxatiba, ainda no município de Prado.

Que sorte que fiquei por lá, porque pude presenciar um pôr do sol de tirar o fôlego!!

Depois do espetáculo da natureza chegou a janta. Estava tudo ótimo!

Então parti para Cumuru porque esse dia já estava terminando!

Dia 6

Acordei e fui conhecer a minha pousada, que era bem legal.

Cardeal do Nordeste – Paroaria dominicana

Depois parti para o café da manhã e fui conversar com o dono da pousada para ver com ele algumas dicas de praias da região.

Nesse dia escolhemos a praia Japara Mirim. Era uma praia ao sul do centro de Cumuru que parecia bem bonita!

Chegando lá a previsão se confirmou, era uma praia linda e estava praticamente deserta!

A praia possui lindas falésias e um mar lindo!

Curtimos a tranquilidade da praia o dia inteiro!!!

Em certo momento uma linda cachorrinha veio para perto de nós. E a partir desse momento ela não desgrudou mais da gente. Nós a chamamos de Mãezinha!

Ela era tão magricela e tinha acabado de ter filhotes. Ficamos com muito dó.

Começamos a dar nossa comida para ela. Pobrezinha, estava morrendo de fome.

Bom, ela passou o dia inteiro com a gente e nós demos absolutamente toda a comida que tínhamos levado para ela.

Fomos caminhando até a praia vizinha, a Japara Grande. Lá existe um restaurante e é bem mais movimentado. Lá a vantagem é que o rio é bem bonito na chegada à praia!

Voltamos para Japara Mirim para aproveitar o restinho do dia e fazer mais carinho na Mãezinha, que fez todo o passeio conosco.

Só que na hora de ir embora foi muito triste. ☹

A Mãezinha percebeu a movimentação e já foi nos acompanhando nos olhando, muito ansiosa.

Assim que entramos ela saiu na frente pela estrada de saída da praia.

Talvez o que passe pela cabeça dela é que se dessa vez ela correr muito mesmo, ela vai finalmente conseguir ficar perto de alguém que tratou ela bem, mesmo que por tão pouco tempo…….

Quando conseguimos ultrapassar ela na estradinha ela saiu correndo em disparada atrás do carro e aquela cena de abandono olhando pelo retrovisor foi uma cena terrivelmente triste.

Aí eu comecei a pensar, quantas vezes essa pobrezinha já passou por isso? Quantas vezes ela “foi abandonada” e saiu correndo atrás de alguém que ela só queria dar amor???

E é isso que eu não consigo entender… Como que as pessoas por aí conseguem abandonar um cachorro que já foi parte da família?????? Como alguém consegue se olhar no espelho depois de ter visto seu cachorrinho ficando para trás pelo retrovisor???????

Uma pessoa dessas não tem mais nada por dentro, sério….

Eu estou viajando de férias, muito longe de casa e dependendo de hospedagens e transportes que não permitem animais. Naquele momento nós não poderíamos fazer muito. E infelizmente não tem como sair pegando todo cachorrinho e gatinho abandonado que encontramos nessas viagens, especialmente passando por regiões mais pobres que não existe nenhum controle para que esses vira-latihas não se reproduzam e só aumentem o problema. São muitos!

Bom, o que me restou foi passar em uma loja de rações e comprar um monte de ração para levar lá nos dias seguintes, mesmo que fora da minha rota, para tentar dar um mínimo de comida para essa pobrezinha, que mesmo nessa condição tão ruim e sendo enxotada por outras pessoas só por chegar perto, só tinha amor e carinho para oferecer.

Queria poder fazer mais.

Foi triste demais.

De noite pegamos um açaí e ficamos no hotel. Estávamos bem cansados.

Dia 7

Era o dia de conhecer a Barra do Cahy e eu estava com ótimas expectativas para esse dia!

Antes paramos para conhecer a praia central de Cumuruxatiba, a Praia do Pier.

A praia era linda e com estrutura de restaurantes e pousadas. Essa praia era mais movimentada que outras que fui.

Depois partimos para a Barra do Cahy, que não fica muito longe de Cumuru.

Lá existe um estacionamento pago para deixar o carro.

Logo na entrada já se chega pelo restaurante que tem na praia. A maioria das pessoas ficam perto do restaurante e acabam usando a sua estrutura. Os preços são bem salgados por lá!

Como nós tínhamos nossas bebidas e comidas, fomos andando pela praia e encontramos um coqueiro bacana para nos dar sombra em uma parte bem bonita da praia. Montamos nosso acampamento por lá.

E aqui estamos acomodados onde tudo começou para nosso Brasil!

Apesar de por muito tempo a praia Coroa Vermelha em Porto seguro ser considerada a primeira praia do Brasil, hoje se sabe por estudos de pesquisadores que o primeiro local de desembarque dos portugueses foi na Barra do Cahy, aqui no município de Prado.

A praia é muito tranquila sem dúvida uma das mais bonitas do Sul da Bahia. Não deve estar tão diferente da “Ilha de Santa Cruz” que foi avistada pelos portugueses mais de 500 anos atrás. Torço muito para que continue assim!

Preservar lugares como esse é tão importante!

Um pouquinho mais para frente, encontramos a Cruz e placa em homenagem ao reconhecimento da Barra do Cahy como a primeira praia do Brasil.

A Terra de Vera Cruz!

“Mandou lançar o prumo. Acharam vinte e cinco braças; e ao sol posto, obra de seis léguas da terra, surgimos âncoras, em dezenove braças — ancoragem limpa. Ali permanecemos toda aquela noite. E à quinta-feira, pela manhã, fizemos vela e seguimos em direitos à terra, indo os navios pequenos diante, por dezessete, dezesseis, quinze, catorze, treze, doze, dez e nove braças, até meia légua da terra, onde todos lançamos âncoras em frente à boca de um rio. E chegaríamos a esta ancoragem às dez horas pouco mais ou menos. Dali avistamos homens que andavam pela praia, obra de sete ou oito, segundo disseram os navios pequenos, por chegarem primeiro.

XXX

Eram pardos, todos nus, sem coisa alguma que lhes cobrisse suas vergonhas. Nas mãos traziam arcos com suas setas. Vinham todos rijos sobre o batel; e Nicolau Coelho lhes fez sinal que pousassem os arcos. E eles os pousaram.” – Pero Vaz de Caminha

Bom, depois de passar um dia tão agradável e com tanta história, fomos para a foz do Rio Cahy, um pouco mais para frente ainda.

A beleza do lugar é de tirar o fôlego!

Ainda entrei no rio para nadar um pouco e curtir aquele lugar. O mar ali é meio agitado, então o lado do rio é a melhor escolha para relaxar.

Antes do fim do dia a praia já estava deserta e curtimos o por do sol sozinhos!

Conseguimos até fazer umas fotos ao estilo largados e pelados!!! Hahahaha!

Já no caminho de volta ainda tive que parar para apreciar mais um pouco o lugar.

Na estrada da volta presenciamos uma cena dessas inusitadas… Eu que já não dirijo muito devagar, vou vendo um cara no retrovisor chegando rápido perto de mim. Naquela estrada de terra, a velocidade do cara não era muito segura, ainda mais com uma pick up dessas pequenas com a caçamba carregada, inclusive com uma antena parabólica nela. Na hora que ele foi me ultrapassar tinha uma lombada na pista e foi bem a hora que ele acelerou mais… Meu, o cara voou com aquela pick up e metade das coisas que ele tinha na caçamba saíram voando pela estrada para todos os lados!!! Hahaha! Foi muito engraçado! Cena de filme de comédia! O pior é que o cara era local. Ele conhecia a estrada.

Provavelmente estava meio bêbado, igual a maioria da galera lá que está dirigindo ou andando de bike de noite. As leis lá não são iguais as daqui, e isso a gente percebe rápido!!!

De noite depois de um belo banho, fui para o centrinho de Cumuruxatiba para jantar.

Apesar das opções mais sofisticadas de lá, nesse dia acabei pegando um lugar mais voltado para os locais! Bem gostosa a comida!

Ainda fui buscar a ração no carro para alimentar os cachorrinhos famintos que andavam por lá!

Ainda deu tempo de um pudim no famoso Uh Tererê de Cumuru!

Continua – Caraíva: https://profissaoviageiro.com/2021/09/26/caraiva/