Cachoeira da Fumaça e Cachoeira do Riachinho – Palmeiras – Chapada Diamantina

Fala Viageiros!

Fui agora em Setembro para a Chapada Diamantina e vou contar aqui um pouco das histórias, deixar umas dicas e o principal, mostrar umas fotos daquele lugar espetacular que passei!

Vai ter bastante foto no meu Instagram: @profissaoviageiro

Não esqueçam de seguir lá! Obrigado!

E dessa vez no YouTube do Profissão Viageiro vai sair mesmo o vídeo da viagem! Quem puder dar uma força lá, agradeço! Começando a página do zero!

Essa viagem foi adiada 3 vezes por conta da pandemia e foi um terror conseguir remarcá-la. Mas finalmente conseguimos embarcar e deu tudo certo.

Foram 8 dias de viagem e o roteiro ficou assim:

SP – Salvador de avião e aluguel de carro em Salvador;

Daí foi de carro: Salvador – Palmeiras – Lençóis – Igatú – Ibicoara – Salvador.

E foi assim:

Dia 1

Nosso voo saia cedo de São Paulo e na hora do almoço já estávamos em Salvador.

Pegamos o carro na locadora do aeroporto mesmo e já caímos na estrada. Como não havíamos almoçado, paramos em um posto para comer alguma coisa só para aguentar até o final do dia.

Daí pegamos a BR e viajamos a tarde inteira em direção à Palmeiras.

Paramos só para um açaí mesmo, porque estava um calor forte por lá!

A estrada é ruim, mesmo no trecho entre Salvador e Feira de Santana, apesar de ser uma estrada pedagiada. Depois de Feira ainda piora um pouco. Muito caminhão e muitos dos caminhoneiros não se preocupam muito com leis de trânsito. Dá para entender o tanto de acidentes que vemos na estrada.

Chegamos já estava escuro e não tinha muito o que fazer. Por sorte nossa pousada servia uma pizza bem gostosa e ficamos por lá mesmo curtindo nossa primeira noite.

Dia 2

Sem muita pressa tomamos nosso café da manhã na pousada. Tivemos que arrumar as coisas e já fazer o check out, pois era a única noite que passaríamos em Palmeiras.

Seguimos então em direção à Cachoeira da Fumaça, que era nossa primeira atração do dia. Saindo de Palmeiras vamos na direção do Vale do Capão. Muita poeira na estrada de terra, mas ela estava ok.

No caminho vimos um cara já mais velho pedindo carona e paramos. Ele era americano e estava no Brasil já há algum tempo. Não falava muito português.

É engraçado ver esses gringos que se mudam para um lugar desses. Imagina a mudança de vida dele… Agora o cara anda com penas e colares!

Acabamos perdendo a entrada da Cachoeira da Fumaça e chegando no Vale do Capão, ou em “The Village”, como o gringo chamava! Estava rolando uma feirinha no centro do lugar. Várias barraquinhas.

Bom, deixamos o nosso amigo lá e voltamos para achar a entrada da cachoeira. Ainda nos perdemos um pouco porque o Google não sabe onde fica a entrada, então ele queria nos mandar para um outro lado que não tinha nada a ver. Ainda bem que perguntamos.

A entrada da Cachoeira da Fumaça fica em uma entradinha meio “disfarçada”. Parece mais a entrada para a casa de alguém do que a entrada para a principal atração da região.

Para entrar na trilha, não existe uma cobrança obrigatória, mas eles pedem uma doação voluntária para ajudar com a preservação do lugar e no combate a incêndios.

Não é obrigatório entrar com guia. Nós fomos sós e foi bem tranquilo.

Bom, aí vem a trilha…

O começo é uma subida sem fim que você já deixa 80% da sua energia do dia nela!

Quando essa etapa é vencida, todo o resto da trilha é plana.

É um passeio bem bonito.

Quando se chega ao final, existem algumas opções para ver a cachoeira de lugares diferentes. Cruzamos o rio e fomos no lugar que é o mais famoso.

Boa parte das pessoas que estavam fazendo a trilha nesse dia estava nesse lugar, que o pessoal aproveita para descansar e comer, enquanto tira as fotos.

Acho que única vantagem de ter guia nessa trilha é que tem o cara para tirar suas fotos lá. Mas como eu levei meu tripé, consegui fazer umas fotos!

A cachoeira estava quase seca. Foi uma época de muita seca na região.

O mais legal disso é que a cachoeira “caia para cima”! Assim que a água começava a cair, o vento já a jogava para cima. Certamente quem estava lá em cima se molhava muito mais do que quem eventualmente estivesse lá embaixo.

Lá é bem bonito, mas certamente estaria mais bonito ainda se a cachoeira estivesse mais carregada.

Depois que tínhamos tirado todas as fotos que queríamos, fomos para o outro lado ver por um ângulo diferente.

Acabamos nem indo até o final aonde o pessoal chegava. Depois de um tempinho ali já iniciamos a volta.

Não esperava que fosse tão cansativo assim. Ainda bem que a paisagem ia nos distraindo. Mas quando chegou o trecho final, e meu joelho já não estava muito contente, aquela descida veio para dar uma castigada.

Quando chegamos lá em baixo paramos em uma vendinha para tomar água de coco e comer um pastel de jaca.

Como ainda estava claro, decidimos ir pegar o pôr do sol na Cachoeira do Riachinho.

Aqui a entrada já é paga. Acho que foi R$ 12 por pessoa. Tinha até que bastante gente lá para ver o pôr do sol, que de fato foi muito bonito.

Eu ainda me arrisquei no poço da cachoeira, mas tem muita pedra. Meio desconfortável andar por ali.

Depois do espetáculo, seguimos para Lençóis.

Continua – Pratinha e Gruta da Fumaça

Pratinha e Gruta da Fumaça – Lençóis – Chapada Diamantina

Dia 2 – Continuação

Chegamos em Lençóis já era meio tarde, mas conseguimos nos arrumar e ir jantar na cidade. Bem charmoso o lugar. Comemos uma carne e estava bem gostosa.

E de barriga cheia, fomos descansar.

Dia 3

Nesse dia o único lugar no roteiro era a Pratinha, mas como tínhamos bastante tempo, após conversar com o pessoal do lugar que estávamos, decidimos ir para a Gruta da Fumaça (ou Gruta da Fumacinha).

A Gruta da Fumaça fica perto da estrada de acesso para a Fazenda da Pratinha, então era bem tranquilo.

A entrada custou R$ 80 para os 2, mas fizemos questão de irmos apenas nós 2 com o guia. Queremos tranquilidade para ver as coisas e tirar as fotos.

Demoramos umas 3 ou 4 vezes mais que o pessoal costumas demorar lá dentro e valeu muito a pena!

No final o nosso guia ainda nos levou em uma parte para relaxar antes de sairmos. Apagamos a lanterna e ficamos sentados no meio daquela escuridão só curtindo o silêncio e os sons da caverna! Foi muito show!!!!

De lá, seguimos para a Pratinha

A Pratinha é sem dúvida o lugar com mais estrutura da região. E tudo é muito bonito por lá.

A entrada estava R$ 60 por pessoa. Ainda pagamos mais R$ 60 para fazer a flutuação dentro da Gruta da Pratinha.

Bom, a primeira coisa foi almoçar antes de seguir para os passeios. Tomamos depois um açaí na companhia dos micos da região!

Fomos então para a Gruta Azul.

No caminho para lá havia alguns guarda-sóis que depois que fomos entender que eram para a galera que fica na fila… Aquele lugar na temporada deve ferver de um jeito insano, que o pessoal colocou até guarda sol para proteger o povo. A ideia foi ótima, mas eu tenho pena de quem fica em uma fila daquele tamanho para entrar na gruta.

Chegamos e não tinha ninguém lá. Foi bom porque pude arrumar o circo para tirar umas fotos.

Quando deu 2 horas a galera começou a chegar, porque é o horário que o raio de sol começa a entrar melhor na gruta. Mas nessa hora a gente já estava quase acabando.

Depois ficamos passeando um pouco por lá antes de descer para a Gruta da Pratinha para fazer nossa flutuação.

Quando descemos para a Pratinha, ainda aproveitei para fazer umas fotos de lá. Aquele lugar é lindo.

Na hora eu não tinha ficado muito feliz com o resultado das fotos, mas chegando em casa uma foto de lá que acabou sendo escolhida para imprimirmos em Fine Art um quadro de mais de 1 metro de largura!

Algumas fotos de lá já foram selecionadas e vão estar à venda no meu site de fotografia! Tem cada foto show!

Aí fomos para a flutuação. Achei bem legal! A caverna é grande e a gente vai nadando até ficar bem escuro.

Vimos peixes grandes, caramujos e muitas formações.

Bem bonito!

Depois ainda fui tirar umas fotos de um mirante, antes de darmos a volta para o outro lado do lago.

Esse outro lado do lago também é lindo! Um visual deslumbrante do pôr do sol!

Como nossos planos de ver o pôr do sol nesse dia no Morro do Pai Inácio já haviam ido pelo ralo, continuamos por lá e acabamos jantando lá mesmo.

Pedimos uma carne de sol e estava muito boa!

Um dos proprietários foi lá conversar com a gente e ficou nos contando das coisas de lá. Bem legal.

Inclusive conversamos que eu não havia encontrado o hotel que fica lá dentro nos sites que eu procurei hospedagem. Eles têm um hotel lá dentro da fazenda e deve ser bem bacana passar a noite lá!

Ficou para a próxima.

Dia 4

Já era o dia de deixar Lençóis.

Vou falar que no final das contas, apesar de Lençóis ser a principal cidade da Chapada, eu achei que foi a mais dispensável de todas. Todas as principais atrações estão mais perto de alguma outra cidade. Lençóis tem a vida noturna mais agitada e mais opções de restaurantes, mas honestamente, é completamente possível fazer o rolê todo sem ficar lá.

E eu fico pensando no pessoal que faz tudo saindo de lá… Que tempo mais mal gasto em estrada que vira o passeio dessas pessoas.

Mas a cidade é bem bonitinha, sem dúvida. Gostamos bastante de lá.

Nesse dia antes de partir ficamos andando pela cidade. Tudo muito bonitinho!

Então já com as malas no carro partimos para o Poço Encantado.

ContinuaPoço Encantado e Poço Azul

Poço Azul e Poço Encantado – Chapada Diamantina

Dia 4 – Continuação

Preferi ir ao Poço Encantado antes do Poço Azul pois o horário do raio de Sol do Poço Encantado acaba antes do que no Poço Azul. Mas não adiantou… O raio de Sol parou de entrar na caverna 5 dias antes. No Poço Encantado ele só entra até meados de Setembro e eu cheguei uns dias atrasado.

Esses eram os dois passeios do dia, antes de chegarmos em Igatú.

Esses dois poços, e a Pratinha também, são os passeios mais tranquilos que fui, e consequentemente, os mais lotados. Tinha muita excursão lá nesse dia. Demoramos mais de 2 horas para chegar nossa vez de entrar no poço. Imagino o que deve ser esse lugar durante a temporada…

Era uma galera que certamente não encontraríamos em uma trilha como a da Fumacinha, por exemplo. Muita selfie e pouca trilha!

Acabamos encontrado um lugar mais silencioso e ficamos esperando nossa vez. Aproveitei e fiz umas fotos dos pássaros por ali.

Finalmente chegou nossa vez! Tem uma pequena caminhada e uma entrada meio apertada na caverna. Lá dentro é um show!

Aqui no Poço Encantado não é permitido entrar na água. Só podemos apreciar a beleza de longe.

Valeu bastante o passeio!

Partimos para o Poço Azul então! Pegamos umas dicas para ir por um caminho por dentro e cortar uma boa pernada de estrada.

Achamos bem o caminho e paramos o carro na abeira do rio. Atravessamos o rio a pé e fomos comprar nosso ingresso.

Mas lá tinha o mesmo problema… Era muita gente antes de nós e iria demorar muito.

Eu vi que eu iria perder aqui também o raio de sol entrando na caverna, mas então fui falar com o pessoal lá.

Pedi para descer apenas com minha câmera e fazer umas fotos antes do raio ir embora. O pessoal foi muito gente boa e liberou!

Aliás, o tempo inteiro fomos muito bem tratados pelo pessoal de lá! Estão de parabéns!

Depois das fotos eu voltei lá para cima para esperar minha vez de descer. Foi bom que deu tempo de almoçar e sair para fazer umas fotos.

No Poço Azul podemos entrar na água e ficar lá uns 15 minutos fazendo flutuação naquele lugar lindo!!!!

Na hora de ir embora ainda paramos para curtir o pôr do Sol na beira do rio.

Partimos então para Igatú.

ContinuaIgatú