Pratinha e Gruta da Fumaça – Lençóis – Chapada Diamantina

Dia 2 – Continuação

Chegamos em Lençóis já era meio tarde, mas conseguimos nos arrumar e ir jantar na cidade. Bem charmoso o lugar. Comemos uma carne e estava bem gostosa.

E de barriga cheia, fomos descansar.

Dia 3

Nesse dia o único lugar no roteiro era a Pratinha, mas como tínhamos bastante tempo, após conversar com o pessoal do lugar que estávamos, decidimos ir para a Gruta da Fumaça (ou Gruta da Fumacinha).

A Gruta da Fumaça fica perto da estrada de acesso para a Fazenda da Pratinha, então era bem tranquilo.

A entrada custou R$ 80 para os 2, mas fizemos questão de irmos apenas nós 2 com o guia. Queremos tranquilidade para ver as coisas e tirar as fotos.

Demoramos umas 3 ou 4 vezes mais que o pessoal costumas demorar lá dentro e valeu muito a pena!

No final o nosso guia ainda nos levou em uma parte para relaxar antes de sairmos. Apagamos a lanterna e ficamos sentados no meio daquela escuridão só curtindo o silêncio e os sons da caverna! Foi muito show!!!!

De lá, seguimos para a Pratinha

A Pratinha é sem dúvida o lugar com mais estrutura da região. E tudo é muito bonito por lá.

A entrada estava R$ 60 por pessoa. Ainda pagamos mais R$ 60 para fazer a flutuação dentro da Gruta da Pratinha.

Bom, a primeira coisa foi almoçar antes de seguir para os passeios. Tomamos depois um açaí na companhia dos micos da região!

Fomos então para a Gruta Azul.

No caminho para lá havia alguns guarda-sóis que depois que fomos entender que eram para a galera que fica na fila… Aquele lugar na temporada deve ferver de um jeito insano, que o pessoal colocou até guarda sol para proteger o povo. A ideia foi ótima, mas eu tenho pena de quem fica em uma fila daquele tamanho para entrar na gruta.

Chegamos e não tinha ninguém lá. Foi bom porque pude arrumar o circo para tirar umas fotos.

Quando deu 2 horas a galera começou a chegar, porque é o horário que o raio de sol começa a entrar melhor na gruta. Mas nessa hora a gente já estava quase acabando.

Depois ficamos passeando um pouco por lá antes de descer para a Gruta da Pratinha para fazer nossa flutuação.

Quando descemos para a Pratinha, ainda aproveitei para fazer umas fotos de lá. Aquele lugar é lindo.

Na hora eu não tinha ficado muito feliz com o resultado das fotos, mas chegando em casa uma foto de lá que acabou sendo escolhida para imprimirmos em Fine Art um quadro de mais de 1 metro de largura!

Algumas fotos de lá já foram selecionadas e vão estar à venda no meu site de fotografia! Tem cada foto show!

Aí fomos para a flutuação. Achei bem legal! A caverna é grande e a gente vai nadando até ficar bem escuro.

Vimos peixes grandes, caramujos e muitas formações.

Bem bonito!

Depois ainda fui tirar umas fotos de um mirante, antes de darmos a volta para o outro lado do lago.

Esse outro lado do lago também é lindo! Um visual deslumbrante do pôr do sol!

Como nossos planos de ver o pôr do sol nesse dia no Morro do Pai Inácio já haviam ido pelo ralo, continuamos por lá e acabamos jantando lá mesmo.

Pedimos uma carne de sol e estava muito boa!

Um dos proprietários foi lá conversar com a gente e ficou nos contando das coisas de lá. Bem legal.

Inclusive conversamos que eu não havia encontrado o hotel que fica lá dentro nos sites que eu procurei hospedagem. Eles têm um hotel lá dentro da fazenda e deve ser bem bacana passar a noite lá!

Ficou para a próxima.

Dia 4

Já era o dia de deixar Lençóis.

Vou falar que no final das contas, apesar de Lençóis ser a principal cidade da Chapada, eu achei que foi a mais dispensável de todas. Todas as principais atrações estão mais perto de alguma outra cidade. Lençóis tem a vida noturna mais agitada e mais opções de restaurantes, mas honestamente, é completamente possível fazer o rolê todo sem ficar lá.

E eu fico pensando no pessoal que faz tudo saindo de lá… Que tempo mais mal gasto em estrada que vira o passeio dessas pessoas.

Mas a cidade é bem bonitinha, sem dúvida. Gostamos bastante de lá.

Nesse dia antes de partir ficamos andando pela cidade. Tudo muito bonitinho!

Então já com as malas no carro partimos para o Poço Encantado.

ContinuaPoço Encantado e Poço Azul

Cachoeira da Fumacinha – Chapada Diamantina

Dia 7

Acordamos de madrugada para a trilha mais pesada da viagem. O pessoal da pousada foi muito gente fina e colocou café da manhã só para nós muito cedo ainda!

Nesse dia fomos acompanhados pelo guia Murilo (Bizil) e achamos ótimo.

Chegamos cedo e começamos nossa caminhada… No nosso ritmo, tirando fotos, olhando a paisagem… Tudo bem tranquilo!

Como é época de seca fizemos uma boa parte do caminho dentro do leito do rio.

É tudo muito lindo por lá.

No caminho vamos fazendo algumas pequenas paradas para recuperar o fôlego.

Todo o tempo com novas aventuras!

Inclusive uma parte temos que escalar uma parede de pedras para continuar.

No caminho existe uma fonte de água mineral que com ajuda de algumas folhas podemos nos refrescar pelo caminho!

E o caminho vai ficando cada vez mais lindo!

E então passa por nós a primeira revoada de andorinhas, que na verdade se chamam Taperuçu de Coleira Branca (Streptoprocne zonaris). Nossa, foi muito bacana! Elas vivem na fenda da Cachoeira da Fumacinha, mas conforme as primeiras pessoas vão chegando lá, elas saem em bandos e passam o dia fora, voltando só no final da tarde.

Elas passam por nós resgando! Fazendo aquele barulho de vento! É muito bonito assistir isso!!!!!

Então caminhamos mais um pouco e chegamos na entrada da fenda onde fica a cachoeira. Que lugar!!!

Sempre Vivas

Para entrar aí sem ser nadando, tem que se agarrar nas pedras e ir fazendo um malabarismo ali… Complicadinho o negócio!

Mas depois disso tudo, vem a recompensa!

Uma das cachoeiras mais lindas que eu já vi em toda minha vida! Sem dúvida nenhuma!

Depois de um tempo contemplando essa obra divina, a Tati criou coragem de entrar na água. Coragem porque é uma das águas mais geladas que eu já entrei. É muito fria mesmo!!!

Depois foi minha vez de encarar.

Eu acabei criando coragem e fui até de baixo da cachoeira. Que experiência maravilhosa!!!

Na volta estava tão frio que cheguei a ficar preocupado… Mas foi tudo bem!

Quando voltamos o Murilo havia feito um delicioso café para nós que foi a melhor coisa para esquentar!

Ainda ficamos um bom tempo por lá e depois fomos tirar umas fotos instagramers na tradicional pedra que fica na frente da cachoeira.

O Murilo é tão preparado que até uma escadinha para ajudar na subida da pedra ele tem!

E aí, toma-lhe foto!

E então chegou a hora triste do passeio… A hora de ir embora.

Juntamos nossas coisas e partimos. Uma longa caminhada nos aguardava

Logo que saímos da parte mais fechada do canyon, o Murilo já avistou uma linda moradora local…

Seguimos então nosso caminho.

Mas pouco tempo depois, a botinha da Timberland da Tati abriu inteira no meio da trilho. Era uma bota com pouquíssimo uso e simplesmente se abriu inteira.

Como pode uma bota dessa que custa uma fortuna simplesmente perder a sola no meio de uma trilha dessas?

Por sorte o Murilo tinha uma cola justamente para situações como essa e consertou a sola da bota dela.

Foi muita sorte estarmos com ele, porque ainda faltavam muitos quilômetros e sem a sola da bota ela estaria em apuros num lugar como esse.

Com a botinha reparada, seguimos nessa trilha incrível.

Paramos então para um último banho de cachoeira na Cachoeira do Encontro. É um lugar lindo que fechou com chave de ouro essa trilha!

Ficamos lá o quanto foi possível! E ainda ganhamos mais um café, que caiu muito bem com o resto da nossa pizza!!!!!

Tínhamos que partir, mas não antes sem tirar uma última foto… E a foto acabou sendo uma das minhas fotos preferidas!

Essa aí vai virar um enorme quadro em casa e na casa de quem mais quiser uma cópia! Já foi direto para minha galeria de Fine Art à venda.

Nosso caminho de volta ainda foi acompanhado do cachorro que mora na região e que todos os dias vai até a cachoeira para ganhar umas guloseimas dos turistas! Ele já é velhinho, mas pelo que contam, não falha nenhum dia!

Como éramos um dos últimos e ele já era conhecido do Murilo, ele foi nos acompanhando a volta inteira!

Ainda fizemos uma última parada antes do sprint final!

E no final das contas, fizemos o final da trilha no escuro. Não conseguimos chegar antes de anoitecer. Foi legal essa parte noturna do passeio, mas ainda bem que já era relativamente no final!

Como prêmio ainda paramos na casa de um conhecido do Murilo bem na saída da trilha para tomar um caldo de cana e comer ovos caipiras cozidos!

E foi isso. Não poderia ter sido melhor nosso último dia de passeios pela Chapada Diamantina!

Dia 8

Era o dia de voltar para casa. Era um longo caminho até Salvador para pegarmos nosso voo.

E foi isso, foram 1.700 km rodados de carro, mais uns 100 a pé!!!

Aproveitamos muito e esperamos algum dia poder voltar para fazer os passeios que não couberam nesse tempo.

E é isso! Se alguém tiver alguma dúvida e qualquer coisa que eu puder ajudar, é só falar!

Não esqueçam de seguir lá no insta: @profissaoviageiro.

Abraço viageiros!